Na época do ensino médio, tive como leitura Grande Sertões Veredas do saudoso Guimarães Rosa para o vestibular. O que mais me recordo, além das peripécias do Jagunço Riobaldo, é a rica descrição da vegetação das Veredas. Hoje, mais maduro, sei que o contato com este livro foi importante para a minha formação e identidade visual. Aprendi a respeitar e entender melhor o espaço em que estou. Amo o cerrado e suas variações. Pois como dizia o Grupo Agreste: “Não pode me entender quem nunca sentiu o cheiro de terra molhada, quando a chuvarada molha as terras do Gerais. “

Tive uma grata surpresa quando Grace e Evandro me levaram num cantinho super especial. Um rancho acolhedor onde os pais do noivo se refugiam da agitação da cidade. Fomos recebidos com um frango caipira e angu que certamente têm no céu!
O casal ficou super à vontade, afinal estávamos em seu território. Passeamos pelos campos com palmeiras, buritis e mandacarus. Sinceramente, foi um dos trabalhos que me deram mais orgulho em executar. Todo mundo quer fazer algo diferente, e aprendi que pra isso acontecer, devemos ser fiéis à nossa origem e identidade.
Grace e Evandro, obrigado por esta bela experiência!